Menina para namorar e menina para ficar: quais são as diferenças?

A Capricho parece estar gostando de estar no meio das polêmicas da internet. Depois de tudo o que rolou ao redor da blogueira que não conseguiu VIP para a balada,  agora é a vez do post sobre as diferenças entres meninas para namorar e meninas para ficar. Normalmente, nós não gostamos de gastar tempo para criticar […]

O MHM responde ao polêmico texto da Capricho sobre os tipos de garotas

A Capricho parece estar gostando de estar no meio das polêmicas da internet. Depois de tudo o que rolou ao redor da blogueira que não conseguiu VIP para a balada,  agora é a vez do post sobre as diferenças entres meninas para namorar e meninas para ficar. Normalmente, nós não gostamos de gastar tempo para criticar posts de outros veículos, mas ei, desta vez fazemos questão.

Para começar, gostaríamos de falar algo sobre alinha editorial do MHM. Escrevemos para homens e não meninos. Todo e qualquer texto nosso tem uma preocupação de não ultrapassar a barreira do que é conteúdo masculino e o que é machismo. Sabemos que às vezes escorregamos e aprendemos com nossos erros, mas nos esforçamos bastante para evitar isso.

Bom, mesmo assim, vamos aos pontos problemáticos apresentados pelo texto:

– Menina pra namorar e menina pra ficar

Já no princípio, a menina é tratada como um objeto, e o garoto tem o direito de escolher, como quiser, seu uso. No caso é namorar ou ficar. Ela não pode querer curtir a noite e não pensar no amanhã, resolver beijar outro cara porque você é um mala e só fala de games. Com a chancela do garoto feita, a menina é marcada como gado e nada pode ser mudado.

Pensar que uma menina é obrigada a namorar no colégio  é a versão teen das mulheres com noia de não terem se casado antes dos 30.

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– A garota apoia incondicionalmente o garoto

Por mais merdas que o garoto faça, ela estará ali para apoiá-lo. Pelo visto, o ‘professor’ Bieber não quer uma menina ao lado, precisa mesmo é de um psicólogo, uma bengala ou até mesmo um cachorro.

– Tem que ter atitude, mas sem cobranças

O moleque ‘dá o direito’ a mulher de ter atitude, desde que não invada o espaço dele nem o questione. Muito menos quando ele cobra as regras para que ela o namore.

– A menina pode ser ciumenta, mas sem sufocar

Apesar dele não conseguir definir muito bem qual o limite, entenda que a menina pode até falar que tem ciúmes, porque é bonitinho e tudo mais, mas na hora de cobrar o cara por alguma merda, não, ai já é demais.

– Não pode ser vulgar demais

Ela pode vestir roupas curtas e ele até gosta disso (quem é que não gosta), desde que seja só pra ele e não na frente dos outros. Entendeu aqui o sentido de posse?

É esse tipo de homem que a mulher quer?

Sabemos que, por causa de pensamentos de publicações como essa, muitos caras cresceram e mantiveram essa cabeça tacanha, mas a pergunta é se a menina/mulher quer realmente conhecer esses tipos ou fugir deles?

Se tiver um estilo de mulher que o MHM admira são aquelas que não buscam somente serem boas companheiras ou donas de casa. Queremos mulheres com atitude, confiantes, seguras, com todos os defeitos que todo ser humano tem. A relação com o homem para essa mulher é um meio e não uma finalidade.

Enquanto ao moleque do texto, ele é o efeito dessa galera alimentada a sucrilhos e leite com pera. Vai tomar muito chifre e esculacho de mulher até virar homem de verdade.

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Diretoria MHM
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