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Existe uma daquelas coisas que o homem vive a negar mas que, inevitavelmente, passou, está passando ou vá passar pelo menos uma vez na vida: O ato de broxar.
Pode acontecer em um primeiro encontro, em meio a um relacionamento longo ou mesmo depois da terceira vez naquela noite, o negócio é estar preparado, psicologicamente, quando esta falha ocorrer.
Negar, culpar a parceira ou fingir que nada aconteceu, pouco vai contribuir para você se tornar um cara melhor. Para fugir dos rótulos e atos clichês, achei legal apontar uma campanha que contribui com isto de certa maneira.
É o movimento “Homens, Libertem-se (Men Get Free)”, que questiona valores sexistas em busca de promover maior respeito entre homens e mulheres. Entre os direitos dos homens manifestada pelo movimento, está em broxar.
Como tudo que acontece na vida pode lhe proporcionar ensinamentos úteis, resolvi aqui usar este polêmico tema da falha masculina na hora H para apontar coisas para você refletir e até levar como aprendizado para sua vida. Confira!
A melhor coisa que você faz a sí mesmo é respeitar seu tempo e sua vontade. Se não tiver a fim de transar aquela noite, jogue a real, assim como as mulheres fazem. Sua masculinidade não precisa ficar vinculada a quantidade e frequência de ereções que você tem.
Não precisa dar uma de “Frente com Gabi” para discutir o não comparecimento do ‘júnior’. Deixe o tempo passar, mude o foco da conversa e depois tentem de novo. Se não rolar hoje, outro dia quem sabe?
Não precisa ser um expert nem um gênio para perceber que o resultado de toda essa pressão dificilmente vai passar de uma transa mediana, para não pensar no pior. Neste caso, o excesso de vontade pode deixá-lo fora da corrida.
A dica aqui é não dar tanta importância para o ato em si, deixe de criar grandes expectativas, pois elas são as mães das frustrações. Se você está lá, não é porque ela resolveu dar-lhe uma chance, mas foi você que conquistou e fez por merecer. Por isso, aproveite, mas sem grandes pressões.
Deixe de lado a masturbação excessiva, pois ela pode atrapalhar sua performance durante a transa. Seu pênis pode ficar ‘condicionado’ a funcionar naquela situação e, na hora em que ele precisar de outra forma de estímulo, no caso o sexo mesmo em si, pode não pegar nem no tranco.
Aprenda a conviver com esta máxima: Seu pau não é o centro das atenções durante uma transa. Assim como ela nem sempre vai chegar lá, deixe de colocar seu orgasmo como meta e pense em dar prazer a sua garota também.
Não entre em uma competição contra sí mesmo, achando que você deve fazer sexo três ou quatro vezes naquela noite. Se você fizer uma, mas bem feita, oferecendo prazer a sua garota,vale mais do que duas ou três meia-boca.
Com a nova gata, vem a ansiedade, vontade de querer mostrar ao que veio ou mesmo de não decepcionar. Este é o ônus de ter relacionamentos rotativos. Você vai precisar de um tempo para encaixar seus desejos e vontades no dela. Às vezes a coisa não vai tão bem na cama quanto na conversa, a aí você precisa admitir que é melhor deixar como está do que se envolver e frustrar.
Você não é espetacular na cama e nem precisa ser na vida real. Encare suas falhas com naturalidade, pois elas virão. E lembre-se: ao contrário do que pensa, estes orgasmos acrobáticos dos filmes são infinitamente menos valioso do que aquele papai e mamãe que você faz gostoso com sua parceira, mas com bastante sentimento.
Saiba preparar-se caso isto aconteça, remoer preocupações não vai ajudá-lo a encontrar a solução. Parta para um plano B, mude o foco da conversa e, mas tarde, tente novamente.